domingo, abril 11, 2010
domingo, dezembro 31, 2006
Comprei um novo apartamento. Estava necessitando fazer isto há muito tempo e fiz. Agora preciso arruamr as coisas para a mudança. Engraçado que, quando conseguimos o que se desejava, deixa de ser importante, o apartamento, não é mais importante. Eu julgava que fosse pois moro em uma pcilga, onde a descarga mal funciona e tudo é mal arrumado. Ficava com vergonha das pessoas. Já perdi até amizades por esse motivo, por vergonha de convidar para vir até aqui. Gostaria de ser diferente, mas não sou. Sou do jeito que sou e acho também que vou mudar talvez muito pouco.
Há muito havia equecido de escrever. Pura falta de interese e de paciência. Hoje, último dia do ano, resolvi voltar a escrever alguma coisa. Escrever é como fazer ginástica, quando perde-se o hábito, já foi. E foi mais ou menos isto o que me aconteceu. Quando dei por mim, estava sem eescrever nada havia tempos. Mas talvez isto não seja tão importante, talvez eu tenha mesmo é de me ligar nas coisas da realidade e ponto final.
quinta-feira, julho 20, 2006
Meu amigo está morrendo. Meu grande amigo agoniza em sua cama, a cabeça vagueia, alucina, angustia-se. Está prisioneiro do próprio corpo, que o cerceia da sua tão adorada liberadade. Ele em breve não vai mais existir, e isso me doí. Ele era meu amigo, um bom amigo, desses que a gente custa a achar. Eu já sinto a sua falta, pois parte dele já se foi. Pesa-me vê-lo tão frágil, tão fraco. É como se fosse um pesadelo, que eu não sei se quero que passe, pois quando passar ele já não estará mais aqui. E sua falta será ainda maior. Um amigo não é coisa fácil de se achar. Meu amigo guerreiro, forte e bom. Minhas lágrimas não são capazes de estancar a sua dor. Devo ser forte como ele me ensinou.
domingo, abril 23, 2006
Lady of Shalott
Proibida de olhar o mundo, vivia em um castelo em uma ilha, Shalott. Por magia, fora condenada a olhar o mundo através de um espelho. Borda tudo que vê em um tapete.
Até que um dia vê um homen à cavalo, é Lancelot. Tomada de paixão, olha pela janela. A partir daí sai do castelo, encontra um barco, escreve nele seu nome. Sabe que vai morrer. Seu sangue congela, e o corpo é achado depois. Lancelot, vê o corpo da jovem e admira sua beleza, depois de morta.
Words by Alfred Lord Tennyson
Music by Loreena McKennitt
On either side of the river lie
Long fields of barley and of rye,
That clothe the world and meet the sky;
And thro' the field the road run by
To many-towered Camelot;
And up and down the people go,
Gazing where the lilies blow
Round an island there below,
The island of Shalott.
Willows whiten, aspens quiver,
Little breezes dusk and shiver
Thro' the wave that runs for ever
By the island in the river
Flowing down to Camelot.
Four grey walls, and four grey towers,
Overlook a space of flowers,
And the silent isle imbowers
The Lady of Shalott.
Only reapers, reaping early,
In among the bearded barley
Hear a song that echoes cheerly
From the river winding clearly
Down to tower'd Camelot;
And by the moon the reaper weary,
Piling sheaves in uplands airy,
Listening, whispers "'tis the fairy
The Lady of Shalott."
There she weaves by night and day
A magic web with colours gay,
She has heard a whisper say,
A curse is on her if she stay
To look down to Camelot.
She knows not what the curse may be,
And so she weaveth steadily,
And little other care hath she,
The Lady of Shalott.
And moving through a mirror clear
That hangs before her all the year,
Shadows of the world appear.
There she sees the highway near
Winding down to Camelot;
And sometimes thro' the mirror blue
The Knights come riding two and two.
She hath no loyal Knight and true,
The Lady Of Shalott.
But in her web she still delights
To weave the mirror's magic sights,
For often thro' the silent nights
A funeral, with plumes and lights
And music, went to Camelot;
Or when the Moon was overhead,
Came two young lovers lately wed.
"I am half sick of shadows," said
The Lady Of Shalott.
A bow-shot from her bower-eaves,
He rode between the barley sheaves,
The sun came dazzling thro' the leaves,
And flamed upon the brazen greaves
Of bold Sir Lancelot.
A red-cross knight for ever kneel'd
To a lady in his shield,
That sparkled on the yellow field,
Beside remote Shalott.
His broad clear brow in sunlight glow'd;
On burnish'd hooves his war-horse trode;
From underneath his helmet flow'd
His coal-black curls as on he rode,
As he rode back to Camelot.
From the bank and from the river
he flashed into the crystal mirror,
"Tirra Lirra," by the river
Sang Sir Lancelot.
She left the web, she left the loom,
She made three paces taro' the room,
She saw the water-lily bloom,
She saw the helmet and the plume,
She looked down to Camelot.
Out flew the web and floated wide;
The mirror cracked from side to side;
"The curse is come upon me," cried
The Lady of Shalott.
In the stormy east-wind straining,
The pale yellow woods were waning,
The broad stream in his banks complaining.
Heavily the low sky raining
Over towered Camelot;
Down she came and found a boat
Beneath a willow left afloat,
And round about the prow she wrote
The Lady of Shalott
And down the river's dim expanse
Like some bold seer in a trance,
Seeing all his own mischance -
With a glassy countenance
Did she look to Camelot.
And at the closing of the day
She loosed the chain and down she lay;
The broad stream bore her far away,
The Lady of Shalott.
Heard a carol, mournful, holy,
Chanted loudly, chanted lowly,
Till her blood was frozen slowly,
And her eyes were darkened wholly,
Turn'd to towered Camelot.
For ere she reach'd upon the tide
The first house by the water-side,
Singing in her song she died,
The Lady of Shalott.
Under tower and balcony,
By garden-wall and gallery,
A gleaming shape she floated by,
Dead-pale between the houses high,
Silent into Camelot.
Out upon the wharfs they came,
Knight and Burgher, Lord and Dame,
And round the prow they read her name,
The Lady of Shalott.
Who is this? And what is here?
And in the lighted palace near
Died the sound of royal cheer;
And they crossed themselves for fear,
All the Knights at Camelot;
But Lancelot mused a little space
He said, "She has a lovely face;
God in his mercy lend her grace,
The Lady of Shalott."
quinta-feira, abril 13, 2006
Estou estudando sobre a moral. Uma coisa muito doida. Minha capacidade de compreensão do ser humano aumenta a cada dia. Meu incômodo também. Fujo das coisas concretas, das apoteoses, do saber arrogante.
domingo, abril 09, 2006
domingo, abril 02, 2006
Estou farta dessa correria. Ontem fui ao shopping, anda pra cá, anda para lá. Competição na fila de fast food, rápido, rápido, tudo rápido. Estou cansada. Quando vc sai da vaga, já tem alguém esperando para colocar o carro,precionando vc para sair correndo. Não agüento mais correr. O tempo se esvai por entre os meus dedos ao mesmo tempo em que corro atrás dele como ninguém.
sábado, agosto 20, 2005
Encontrei um link interessante geoblog
Consegui a entrada para o doutorado. Não esperava que fosse tão rápido. Depois que saí da reunião, com os "feras" , tive a sincera e real impressão de que ninguém sabe nada. As pessoas que eu conheci há anos atrás, envelhecendo, mais e mais. Ninguém sabe. Continuam medíocres. Estou muito animada com essa possibilidade, e não sei bem para que serve esta coisa de doutoramento, talvez mais um diploma para pendurar na parede, quem sabe?
sábado, agosto 06, 2005
Depois das férias, tudo me-lho-rou! Diacho de trabalho horrível que me suga daquela maneira. Me livrei daquelas imagens horríveis somente após alguns dias, depois só pensava em coisas boas, em gente , caminhadas, descansar, conhecer outros lugares, somente isto. Voltei animada, com carga total mesmo. Agora é mãos ' obra!
quinta-feira, julho 07, 2005
estou com quase quarenta anos. Hoje acordei pensando nisto. E na realidade. Tornei-me uma pessoa daptada, racional e sensível. Visto de fora pareço o máximo. Mas não sou. Sinto falta daquela vontade que eu tinha de escrever, de fazer roteiros para cinemas,para teatro, meu textos. Mas fico na queixa. Existem épocas em que eu me torno uma caixa de queixas. Nem eu me agüento. Sem partir para a ação, sou reclamação pura, um horror.
segunda-feira, julho 04, 2005
Depois de aniversário de criança, uma semana comendo alface. E tomate. Barriga é un negócio que a gente só acredita que tem aos 30 anos e depois que ela dá sinais de vida... um horror. Tenho saudades da minha barriga. Lisa, parecia uma táboa. Todos os dias penso que vou fazer ginástica, andar de bicicleta ou outra coisa que o valha, mas nada. Sentada o tempo todo ou correndo de um lado para o outro atrás do tempo. Por falar nisso, ganhei até um par de patins.
domingo, junho 19, 2005
Tenho aprendido que ainda posso melhorar, que dá para ser uma pessoa melhor. Com grande dificuldade, é lógico. Cada dia que passa percebo que devo me resegnar à realidade das coisas, mas eu não consigo! Fico sempre buscando um jeiro de ultrapassa-la, de saltar, de transcender.E será que nunca vou aprender?
terça-feira, março 08, 2005
Lembro-me da faculdade, do tempo em que eu não tinha barriga, que eu pensava que ia ser escritora. Tempo no qual eu acreditava no amor, e nessas bobagens da vida. Penso nestas coisas agora, da falta de poesia. Estou um saco. Ninguém vai conseguer ler nada aqui. Um saco.
domingo, março 06, 2005
Preciso escrever uma monografia e estou completamente perdida. Triste. Fico aqui olhando para a tela do computador com vontade de nada. A propósito, engordei uma três quilos. Tô nem ai. Alguém tem um bis?