quinta-feira, julho 20, 2006

Meu amigo está morrendo. Meu grande amigo agoniza em sua cama, a cabeça vagueia, alucina, angustia-se. Está prisioneiro do próprio corpo, que o cerceia da sua tão adorada liberadade. Ele em breve não vai mais existir, e isso me doí. Ele era meu amigo, um bom amigo, desses que a gente custa a achar. Eu já sinto a sua falta, pois parte dele já se foi. Pesa-me vê-lo tão frágil, tão fraco. É como se fosse um pesadelo, que eu não sei se quero que passe, pois quando passar ele já não estará mais aqui. E sua falta será ainda maior. Um amigo não é coisa fácil de se achar. Meu amigo guerreiro, forte e bom. Minhas lágrimas não são capazes de estancar a sua dor. Devo ser forte como ele me ensinou.